A iniciativa, divulgada nesta quinta-feira, permitirá que jogadoras elegíveis recebam licença-maternidade paga por até 12 meses, além de assistência financeira para planejamento familiar. O programa representa um avanço significativo no apoio às atletas que desejam equilibrar a carreira com a maternidade.
A campeã olímpica suíça Belinda Bencic, que recentemente retornou ao circuito após dar à luz sua filha, elogiou a medida, chamando-a de um marco para o esporte feminino. Ela destacou as dificuldades financeiras enfrentadas por jogadoras de ranking mais baixo ao tirarem pausas prolongadas e expressou orgulho por ver a WTA ser a primeira organização esportiva feminina a implementar tal política.
Para ter acesso ao benefício, as jogadoras precisarão competir em um número determinado de torneios dentro de um período específico, garantindo um formato estruturado para os auxílios relacionados à maternidade.
Bencic também ressaltou o número crescente de mães no circuito WTA, mencionando sua adversária em Indian Wells, Tatjana Maria, mãe de dois filhos. Segundo ela, a iniciativa incentivará mais jogadoras a abraçarem a maternidade sem receio de comprometer suas carreiras.
Tendo conquistado recentemente seu primeiro título desde o retorno da licença-maternidade, Bencic exemplifica o crescente apoio às mães no tênis profissional. A iniciativa da WTA, em parceria com o PIF, reflete um esforço mais amplo para promover a equidade de gênero e garantir a sustentabilidade das carreiras no esporte feminino.
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