Num movimento estratégico para abordar preocupações e fomentar uma nova era no tênis feminino, o chefe da WTA, Steve Simon, irá deixar seu cargo atual como CEO, mantendo uma posição crucial como presidente executivo. A decisão, parte de uma reestruturação organizacional mais ampla, tem o objetivo de trazer um foco renovado para a missão e os objetivos da WTA. Simon, que ocupou as funções de presidente e CEO nos últimos oito anos, enfrentou críticas, especialmente em relação à decisão controversa de sediar as Finais da WTA ao ar livre em Cancún, México.
A reorganização da estrutura da WTA significa uma separação de responsabilidades, com o novo CEO encarregado da gestão e expansão dos aspectos operacionais. Simon, em sua nova capacidade como presidente executivo, concentrará seus esforços em governança, interesses estratégicos da WTA no esporte, questões de integridade e exploração de novos mercados para a organização. Além disso, Simon continuará presidindo o conselho da WTA Ventures, uma entidade comercial estabelecida recentemente.
Diante das mudanças, a WTA reafirmou seu compromisso de alcançar objetivos-chave, como o crescimento do esporte e garantir igualdade de premiação para mulheres até 2033. A busca por um novo CEO está em andamento, com o apoio da empresa global de busca executiva Korn Ferry. Simon expressou preferência por uma candidata feminina, enfatizando sua sintonia com os interesses de longo prazo da organização.
A decisão de realizar as Finais da WTA em Cancún, apenas dois meses antes do início, gerou descontentamento entre as jogadoras, principalmente da número 2 do mundo, Aryna Sabalenka. Reconhecendo deficiências organizacionais, a WTA assumiu a responsabilidade e prometeu reformas para abordar as preocupações levantadas pelas jogadoras, incluindo aquelas relacionadas ao agendamento de torneios.
Simon esclareceu que sua decisão de renunciar não foi influenciada pelos eventos em Cancún ou por desafios percebidos ao longo do ano. Em vez disso, ele enfatizou o crescimento substancial da organização nos últimos oito anos e a necessidade de uma abordagem mais focada em papéis de liderança separados. Simultaneamente, Micky Lawler, que atua como presidente desde 2015, está programada para deixar a WTA no final do ano, abrindo portas para novas oportunidades.
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