Frances Tiafoe está se preparando para a semifinal americana do US Open contra Taylor Fritz, marcada para sexta-feira, afirmando que a era dos jogadores imbatíveis acabou. Tiafoe acredita que o cenário atual do tênis masculino está mais aberto do que nunca, sem jogadores invencíveis, especialmente à medida que a temporada avança e os atletas ficam mais fatigados.
O US Open deste ano já teve grandes surpresas, incluindo a eliminação precoce de Novak Djokovic, algo que não acontecia há 18 anos. Carlos Alcaraz, campeão do ano passado e vencedor de Roland Garros e Wimbledon nesta temporada, também foi eliminado na primeira semana, sinalizando uma mudança na dominância dos gigantes do tênis. Com a aposentadoria de Roger Federer e a ausência de Rafael Nadal aos 38 anos, o campo está aberto para novos concorrentes.
Tiafoe, que é o 20º cabeça de chave, avançou para as semifinais após a aposentadoria de Grigor Dimitrov, 9º colocado, devido a uma lesão no quarto set de seu jogo nas quartas de final. Tiafoe garantiu sua vaga com uma vitória por 6-3, 6-7 (5/7), 6-3, 4-1, marcando sua segunda participação consecutiva nas semifinais do US Open. Enquanto isso, Fritz conquistou sua primeira vaga em uma semifinal de Grand Slam ao derrotar Alexander Zverev, finalista em 2020, em uma partida difícil de quatro sets.
O último americano a vencer um título de Grand Slam foi Andy Roddick, que venceu o US Open em 2003. Roddick também foi o último jogador americano a alcançar uma final em Nova York, onde perdeu para Federer na final de 2006. Tiafoe e Fritz agora carregam as esperanças do tênis americano enquanto lutam por um lugar na final.
A semifinal de sexta-feira será a primeira disputa inteiramente americana em simples masculino nesta fase do US Open desde que Andre Agassi venceu Robby Ginepri em 2005. Tiafoe e Fritz têm a chance de fazer história ao lutar por um lugar na final e encerrar a longa seca de títulos americanos em Grand Slam.
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