A embaixadora saudita expressou sua decepção com as críticas de Chris Evert e Martina Navratilova em relação ao dinheiro saudita no esporte. Evert e Navratilova, em uma coluna de opinião, instaram a Associação de Tênis Feminino a reconsiderar a realização das Finais do WTA na Arábia Saudita devido a preocupações com a desigualdade de gênero e questões de direitos humanos.
A Princesa Reema respondeu nas redes sociais, destacando os avanços recentes das mulheres na Arábia Saudita e criticando as jogadoras aposentadas por virarem as costas àquelas que inspiraram.
A Princesa Reema observou que, sob o Príncipe Herdeiro Mohammed bin Salman, a Arábia Saudita revogou a proibição de dirigir para mulheres, aboliu regras de segregação de gênero e eliminou a obrigatoriedade do uso de vestes abaya.
Ela destacou o aumento da participação das mulheres nos negócios, afirmando que possuem mais de 300.000 empresas, representando cerca de 25% das start-ups de pequeno e médio porte, comparável aos Estados Unidos. No entanto, defensores dos direitos humanos expressaram preocupações sobre a profundidade dessas reformas, apontando as contínuas prisões de críticos do governo.
A embaixadora defendeu as iniciativas esportivas da Arábia Saudita como parte da agenda de reformas econômicas e sociais Visão 2030. Ela enfatizou que os esforços visam ser a melhor versão do país e não são uma distração dos problemas de direitos humanos.
A Arábia Saudita sediou diversos eventos esportivos, incluindo seu primeiro evento do circuito ATP e partidas de exibição com principais jogadores de tênis. O reino também atraiu astros do futebol, sediou a F1 e a luta de pesos pesados e está em negociações para desempenhar um papel de destaque no golfe mundial, além de se preparar para a Copa do Mundo de 2034.
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