As entidades reguladoras do tênis, ATP e os circuitos WTA, implementaram novas regulamentações visando evitar que as partidas se estendam além das 23h. As medidas incluem um limite de cinco partidas por dia em cada quadra, com a intenção de abordar as conclusões persistentes em horários avançados que afetam adversamente tanto os jogadores quanto os fãs.
Essa mudança ocorre após uma notável conclusão tardia em fevereiro de 2022, quando Alexander Zverev derrotou Jenson Brooksby às 4h55 em Acapulco, estabelecendo um recorde para a conclusão mais tardia de uma partida profissional de tênis. Dado que as partidas frequentemente começam após a meia-noite, a nova estratégia de agendamento visa minimizar a probabilidade de as partidas se estenderem até as primeiras horas da manhã.
Embora os circuitos almejem que as partidas se encerrem até as 23h, os torneios podem buscar aprovação do supervisor para estender o jogo além desse horário. Exceções podem ser consideradas com base nas condições climáticas ou nas tradições culturais locais, conforme determinado em "circunstâncias excepcionais".
Os circuitos também defendem que as sessões noturnas comecem no máximo às 19h30, de preferência uma hora mais cedo. Essas regulamentações passarão por um período de teste ao longo de 2024, com uma revisão abrangente planejada no final do ano.
Na tentativa de facilitar sessões noturnas pontuais, as quadras principais hospedarão apenas duas partidas à tarde. Os eventos de Grand Slam, como o Aberto da Austrália, têm regras próprias, com o Aberto da Austrália ajustando seu cronograma este ano para evitar uma repetição da partida tardia envolvendo Andy Murray e Thanasi Kokkinakis.
As críticas dos jogadores, incluindo a número três do mundo, Jessica Pegula, destacam os desafios que as conclusões em horários tardios apresentam para várias partes interessadas, incluindo fãs, mídia e pegadores de bola. Wimbledon continua sendo o único Grand Slam com um toque de recolher, com as partidas encerrando até as 23h.
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