Apenas duas semanas após os torneios em quadras de grama de Wimbledon, as estrelas do tênis estão voltando seu foco para o saibro de Roland Garros, preparando-se para os eventos de tênis olímpico que começam no sábado. O local do Aberto da França sediará as competições, onde os atletas disputarão medalhas de ouro olímpicas.
Andy Murray, duas vezes medalhista de ouro olímpico em simples, está prestes a se aposentar do tênis profissional após sua participação em Paris. Murray, que tem enfrentado várias lesões e passou por múltiplas cirurgias nos últimos anos, incluindo uma para um cisto em sua coluna, se despedirá do esporte após quase duas décadas no circuito. Apesar de suas dificuldades, ele continua apaixonado pelo tênis, tendo alcançado marcos significativos anteriormente, incluindo suas medalhas de ouro nas Olimpíadas de 2012 e 2016.
Rafael Nadal, outro nome proeminente no mundo do tênis, competirá nas Olimpíadas ao lado de Carlos Alcaraz no evento de duplas. Nadal, conhecido por seu domínio nas quadras de saibro com 14 títulos de Grand Slam, busca adicionar aos seus sucessos olímpicos de 2008 e 2016. Embora Nadal tenha sido atormentado por lesões e uma recente queda de forma, sua experiência e vitórias anteriores o tornam um competidor formidável.
Os Jogos Olímpicos também destacarão as tensões contínuas no tênis relacionadas ao conflito entre Ucrânia e Rússia. A competição tem sido marcada por controvérsias, com jogadores ucranianos frequentemente se recusando a apertar a mão de adversários russos e bielorrussos. Em Paris, jogadores russos só podem participar como neutros se não tiverem demonstrado apoio público à guerra. No entanto, alguns jogadores, como Elena Vesnina, foram criticados por seu apoio percebido ao conflito, destacando as questões geopolíticas mais amplas que se cruzam com o esporte.
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