Tim Merlier demonstrou mais uma vez sua força nos sprints ao vencer a segunda etapa da Paris-Nice nesta segunda-feira. O ciclista da Soudal Quick-Step foi momentaneamente prejudicado por uma queda a 20 quilômetros da linha de chegada, mas conseguiu se recuperar rapidamente e reassumir sua posição no pelotão da frente.
Com menos concorrentes na disputa devido ao final caótico, Merlier aproveitou a oportunidade para ampliar sua liderança geral na corrida, frequentemente chamada de um "mini Tour de France". O belga, que admitiu ter dificuldades para dormir após vitórias de etapa, descreveu seu triunfo vestindo a camisa de líder como um momento especial.
O bicampeão do Tour de France, Jonas Vingegaard, terminou a etapa em segurança dentro do pelotão, mantendo-se a 20 segundos de Merlier na classificação geral devido aos bônus de tempo. A segunda etapa, com um percurso plano de 183,9 km entre Montesson e Bellegarde, foi marcada por uma grande queda que dividiu o pelotão e forçou os abandonos de Luke Durbridge e Gorka Sorarrain.
O incidente permitiu que Jonas Abrahamsen, escapado, prolongasse sua tentativa solo antes de ser alcançado a apenas cinco quilômetros da chegada, garantindo-lhe o prêmio de combatividade do dia. Vários candidatos à classificação geral, como Mattias Skjelmose, Joao Almeida e Ben O’Connor, foram prejudicados pela queda.
A terceira etapa, que terá início no circuito de Magny-Cours, contará com um contrarrelógio por equipes de 28,4 km em um formato inovador. Em vez de exigir que a equipe termine junta, cada ciclista receberá o tempo do companheiro mais rápido, incentivando uma abordagem mais agressiva dos melhores competidores. Esse formato, que estreará na primeira etapa do Tour de France de 2026 em Barcelona, promete mudar a dinâmica da corrida.
A segunda metade da Paris-Nice terá colinas desafiadoras antes de culminar em duas etapas de montanha decisivas no interior da Riviera, com o confronto final acontecendo na lendária subida do Col d'Èze antes da chegada em Nice.
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