A notável performance de John Shuster durante o oitavo end nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang 2018 deixou a comunidade do curling em choque, garantindo uma medalha de ouro histórica para os Estados Unidos— a primeira do país na modalidade. Essa vitória despertou um grande interesse pelo esporte em todo o país, enquanto os fãs se inspiravam na determinação e habilidade de Shuster. Entre os espectadores estava Jose Sepulveda, que havia recentemente voltado a assistir aos Jogos Olímpicos após anos de desilusão com o esporte. Tendo aspirado a representar Porto Rico como atleta olímpico, Sepulveda sentiu uma nova chama de esperança em relação aos seus próprios sonhos.
Inspirado pelo triunfo de Shuster, Sepulveda embarcou em uma busca para formar uma equipe de curling porto-riquenha. Morando em São Francisco, ele se motivou pela comunidade diversificada de curling da cidade e pelo surgimento de equipes nacionais de diferentes origens. Apesar de enfrentar desafios para se conectar com potenciais companheiros de equipe— muitos dos quais viviam nos Estados Unidos e em Porto Rico— ele persistiu em sua busca.
Sepulveda estava prestes a desistir quando recebeu uma resposta crucial de Dean Roth, uma figura proeminente no desenvolvimento do curling, que se ofereceu para ajudá-lo a se conectar com jogadores, incluindo Rachel Conley, que possui raízes porto-riquenhas.
A formação da equipe para o próximo Campeonato Mundial de Curling Misto tornou-se uma realidade com a participação de vários indivíduos talentosos. Ao lado de Sepulveda, que assumiu o cargo de presidente da Federação de Curling de Porto Rico, Conley, Jonathan Vargas e Che Smith uniram forças, cada um trazendo suas experiências únicas para a equipe.
Esta equipe recém-formada, composta por membros com laços diretos com Porto Rico e aqueles com conexões familiares, simboliza um orgulho compartilhado por seu patrimônio. A participação deles representa um passo significativo para Porto Rico no esporte, evidenciado pelo número crescente de curlers registrados ansiosos para representar seu país em um palco internacional.
À medida que se preparam para a competição, o treinador Miguel Gutierrez enfatiza a importância de manter expectativas realistas e focar na representação do país com dignidade. Ele busca instilar um senso de profissionalismo na equipe, destacando que a participação deles é sobre mais do que apenas vencer.
As sessões de treinamento incluem a adaptação às pressões da competição e a gestão eficaz do tempo, especialmente porque os membros da equipe também são profissionais que trabalham. Sepulveda, que não deseja retornar permanentemente a Porto Rico, mas valoriza suas visitas anuais, sonha com a participação olímpica e está determinado a superar os obstáculos, demonstrando uma busca incansável por suas aspirações no curling.
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