Uma polêmica surgiu quando a ciclista nigeriana Ese Lovina Ukpeseraye, supostamente, teve que pedir emprestada uma bicicleta para competir nas provas de keirin e sprint após ser notificada de sua participação de última hora. Encontrando-se na situação incomum de não ter uma bicicleta para a corrida, Ukpeseraye buscou ajuda da equipe alemã de ciclismo.
Ela recebeu o apoio necessário da equipe alemã, que gentilmente permitiu que ela usasse uma de suas bicicletas. Ukpeseraye mais tarde compartilhou sua experiência na rede social X, afirmando: "Devido ao curto aviso de minha participação no keirin e no sprint, #timeNigéria, eu não tinha uma bicicleta para competir nas pistas."
No entanto, a Federação Nigeriana de Ciclismo (CFN) esclareceu a situação, afirmando que a narrativa de que Ukpeseraye estava sem bicicleta não era totalmente precisa. A CFN explicou que Ukpeseraye havia inicialmente se qualificado para a prova de estrada e estava totalmente preparada em termos de treinamento e equipamento para esse evento. Sua participação nas duas provas de pista — keirin e sprint individual — foi uma decisão de última hora, após a desclassificação de um atleta egípcio.
O presidente da CFN, Engr. Giadomenico Massari, explicou ainda que as provas de pista exigem equipamentos muito específicos, que precisam ser aprovados para as competições olímpicas e geralmente demoram vários meses para serem entregues. Ele acrescentou que a equipe alemã, em parceria com os apoiadores e patrocinadores da Nigéria, forneceu a bicicleta para garantir que Ukpeseraye não perdesse a competição. Infelizmente, Ukpeseraye não conseguiu avançar na corrida, sendo eliminada após um acidente.
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