Em 2023, Matteo Berrettini, finalista de Wimbledon ainda em excelente forma, tomou uma decisão incomum para um jogador de seu calibre. Enquanto se recuperava de uma lesão no tornozelo, viajou para Bolonha para apoiar seus colegas de equipe e oferecer conselhos durante a fase de grupos das finais. Ele repetiu esse gesto quando a Itália avançou para os Oito Finalistas em Málaga, demonstrando seu compromisso com a equipe mesmo sem estar em quadra.
Jannik Sinner elogiou Berrettini por sua influência positiva após a Itália conquistar seu primeiro título em quase 50 anos em novembro. Berrettini expressou que apoiar a equipe era importante para ele, independentemente de estar jogando ou não. "Acho que, quando se trata de competições por equipes, não importa quem joga. É um país contra outro e senti que era a coisa certa a fazer", disse, destacando sua dedicação ao time e ao país.
Este ano, Berrettini está pronto para competir pelos campeões defensores no Grupo A, substituindo o vencedor do US Open, Sinner, e Lorenzo Musetti, que não participarão conforme o planejado inicialmente. Embora tenha apreciado seu papel de apoiador, Berrettini expressou seu desejo competitivo de estar em quadra. Ele reconheceu o sentimento misto de apoiar a equipe à margem e aguarda ansiosamente a oportunidade de contribuir em jogo.
Após uma lesão na panturrilha que afetou sua preparação para o US Open, Berrettini declarou-se apto e pronto para a Copa Davis. O problema na panturrilha foi menor em comparação com outras lesões que impactaram sua carreira, incluindo problemas com a mão, oblíquos, abdômen e pernas. Apesar de ter perdido Wimbledon em 2022 devido à COVID-19, Berrettini experimentou um renascimento este ano, vencendo três títulos e subindo para a 43ª posição no ranking. Ao retornar à Copa Davis, ele continua comprometido em orientar jogadores mais jovens, como Flavio Cobolli, que conhece desde a infância.
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