O pilar inglês Ellis Genge acredita que vencer a Nova Zelândia neste sábado seria uma conquista significativa, apesar dos desafios recentes dos All Blacks. Historicamente, a Nova Zelândia tem sido uma potência no rugby, mas enfrentou dificuldades neste ano, perdendo três de seus seis jogos no Rugby Championship do hemisfério sul. Sua performance foi ainda mais destacada por uma derrota apertada para a África do Sul na final da Copa do Mundo, o que levantou questões sobre sua dominância.
Enquanto a Inglaterra se prepara para iniciar sua série internacional de novembro em Twickenham, enfrenta a Nova Zelândia com um histórico de apenas oito vitórias em 45 confrontos desde 1905. Vencer neste fim de semana não apenas marcaria uma vitória vital para a Inglaterra, mas também seria seu primeiro triunfo em casa contra os All Blacks em mais de uma década. A última vez que enfrentaram a Nova Zelândia em casa, perderam por um ponto, 16-15 em Dunedin e 24-17 em Auckland, durante uma turnê em julho.
Genge expressou sua empolgação em enfrentar a Nova Zelândia, afirmando: “Você quer se testar contra os melhores, e a Nova Zelândia sempre foi uma das melhores equipes do mundo.” Tendo perdido a recente turnê devido a uma lesão na panturrilha, Genge está ansioso para retornar à equipe e contribuir para a partida. Ele enfatizou que, embora a Nova Zelândia seja conhecida por seu jogo fluido, também se destaca nas fases estáticas, nas melees e nos mauls, o que adiciona um aspecto físico ao jogo que ele espera.
Na preparação para o jogo, o pilar inglês Joe Marler causou controvérsia com seus comentários sobre o haka tradicional da Nova Zelândia, sugerindo que deveria ser abandonado. Embora Marler não jogue no sábado, ele se desculpou posteriormente por suas declarações, que o capitão inglês Jamie George sugeriu que poderiam ter provocado a Nova Zelândia. Isso preparou o cenário para como a Inglaterra reagirá ao haka durante a partida.
Genge indicou que a equipe discutiria sua abordagem ao haka em uma reunião antes do jogo, enfatizando uma atitude respeitosa em relação à tradição. Ele afirmou: “Não vamos começar a subir uns sobre os outros, mas vamos nos sentar respeitosamente e assistir.” Genge reconheceu a importância do haka na cultura do rugby, notando que até mesmo aqueles fora do esporte reconhecem sua relevância.
Tendo enfrentado o haka apenas uma vez em 2022, Genge entende sua importância na história do rugby. Ele aprecia o desafio que representa, expressando sua admiração pelo ritual em vez de um desejo de eliminá-lo. Genge acredita que o respeito deve ser mantido durante o haka, permitindo que as equipes respondam de maneira apropriada enquanto honram a tradição.
À medida que o jogo se aproxima, o foco estará em como a Inglaterra canaliza sua energia contra um oponente historicamente formidável. Com as percepções de Genge sobre os aspectos físicos e culturais do jogo, a Inglaterra se prepara para um encontro potencialmente marcante que pode mudar a dinâmica de sua rivalidade de longa data com a Nova Zelândia.
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