A equipe feminina de rugby a sete da Nova Zelândia defendeu com sucesso seu título olímpico ao vencer o Canadá por 19-12 na terça-feira, enquanto os Estados Unidos garantiram a medalha de bronze de forma inesperada. A partida foi intensa e focada na defesa, ocorrendo diante de uma animada plateia de quase 69.000 pessoas no Stade de France. A Nova Zelândia superou o Canadá com três tries contra dois, demonstrando sua resiliência e habilidade.
A final começou com a capitã neozelandesa Risi Pouri-Lane quebrando a defesa canadense para marcar o primeiro try, que ela também converteu. Embora a Nova Zelândia tenha dominado no início, o Canadá aproveitou um cartão amarelo recebido pela neozelandesa Portia Woodman-Wickliffe por um tackle alto. Chloe Daniels, do Canadá, assistida por Olivia Apps, marcou e converteu um try, e uma interceptação de Alysha Corrigan levou a outro try canadense, colocando o Canadá à frente por 12-7 no intervalo.
Na segunda metade, Michaela Blyde, da Nova Zelândia, marcou um try brilhante, que Tyla King converteu, recuperando a liderança. Stacey Wakaa então marcou o try decisivo após um avanço de Sarah Hirini, auxiliada por uma coordenação fluida entre Hirini, Wakaa e King, garantindo a vitória para a Nova Zelândia.
A disputa pela medalha de bronze também foi dramática, com Maddison Levi marcando dois tries para a Austrália, estabelecendo um recorde de torneio com 14 tries. No entanto, os Estados Unidos responderam com tries de Alev Kelter e Alex Sedrick, que também converteu o try crucial, garantindo a vitória por 14-12.
Esta vitória marca uma conquista significativa para a equipe dos EUA, estabelecendo um forte precedente para os próximos Jogos Olímpicos em Los Angeles em 2028. O torneio feminino seguiu o sucesso da competição masculina, destacada pela vitória de Antoine Dupont, que liderou a França à vitória sobre os campeões defensores das Fiji, contribuindo para um evento de rugby a sete memorável nos Jogos Olímpicos.
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