A campeã australiana expressou a necessidade de incluir mulheres na Copa dos Presidentes para aumentar sua competitividade. Após a recente vitória dos Estados Unidos, que marcou sua décima vitória consecutiva, Green destacou as discussões nos vestiários sobre a possibilidade de incluir mulheres em eventos futuros, sugerindo que esse conceito deve ser levado a sério pelos órgãos dirigentes do golfe.
Com a equipe internacional, composta por jogadores não europeus, que não vence desde 1998 no Royal Melbourne, Green acredita que a inclusão de mulheres poderia mudar significativamente a dinâmica da competição.
Como vencedora de dois torneios da LPGA nesta temporada e atualmente classificada em sétimo lugar no mundo, ela imagina um evento misto ou uma versão exclusivamente feminina que poderia rivalizar com a emoção de torneios existentes, como a Copa Solheim e a Copa Ryder.
Neste ano, a equipe internacional contou com apenas um jogador entre os dez primeiros, o japonês Hideki Matsuyama, em comparação com os americanos, que tinham quatro dos seis melhores jogadores do mundo.
Em contrapartida, o cenário do golfe feminino apresenta uma realidade diferente, com jogadoras da Ásia, Austrália e Nova Zelândia dominando os rankings, ocupando oito das dez primeiras posições. Essa disparidade reforça o ponto de vista de Green sobre os benefícios potenciais de incluir mulheres na Copa dos Presidentes.
Enquanto as conversas entre os jogadores sobre a possibilidade de um evento misto continuam, Green notou uma incerteza sobre se tais mudanças estão sendo consideradas a nível administrativo. Ela sugeriu que até mesmo uma competição exclusivamente feminina, como aquela que envolveria a Ásia-Pacífico contra a Europa, seria altamente competitiva e benéfica para o esporte.
Atualmente, o Grant Thornton Invitational é o único evento de golfe com equipes mistas, enquanto a Copa Solheim, realizada a cada dois anos, serve como equivalente feminino à Copa Ryder, destacando as estruturas existentes e o potencial de crescimento do golfe feminino.
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