A polonesa Aleksandra Miroslaw assegurou a medalha de ouro na escalada de velocidade feminina durante os Jogos de Paris na quarta-feira, marcando a estreia olímpica do esporte como uma prova autônoma. Miroslaw, que havia estabelecido e batido seu próprio recorde mundial duas vezes antes da final, completou a parede de 15 metros em 6,10 segundos no Stade de France. Essa performance a colocou à frente de Deng Lijuan, que terminou com um tempo pessoal de 6,18 segundos e conquistou a medalha de prata. Aleksandra Kalucka, também da Polônia, levou a medalha de bronze com um tempo de 6,53 segundos.
Os Jogos de Paris apresentam a escalada esportiva pela segunda vez, mas esta é a primeira vez que a disciplina de velocidade é disputada separadamente da escalada em bloco e da escalada de cabeça. Essa distinção reflete as diferentes técnicas necessárias para cada estilo de escalada. Nesta prova de alta velocidade, até mesmo um pequeno erro pode ter grandes consequências, como demonstrado pela eliminação da americana Emma Hunt nas quartas de final devido a um escorregão na metade do percurso. Hunt, que era uma forte candidata ao ouro, não conseguiu se recuperar do erro.
Nas semifinais masculinas de escalada de cabeça, foram definidos os oito melhores escaladores para a competição combinada de bloco e escalada de cabeça, preparando o cenário para a final de sexta-feira. Sorato Anraku, do Japão, um dos favoritos ao ouro, liderou as qualificatórias após acumular uma vantagem substancial na fase de bloco. Anraku também teve um bom desempenho na prova de escalada de cabeça, onde os competidores têm seis minutos para escalar o mais alto possível em uma estrutura de 15 metros. Seu desempenho nas duas fases o colocou no topo da classificação.
Tomoa Narasaki, do Japão, que havia terminado em segundo na fase de bloco, não avançou para a final devido a uma queda em uma seção difícil do percurso de escalada de cabeça. Sua tentativa malsucedida de obter um pódio seguiu-se a uma tentativa quase bem-sucedida nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A queda de Narasaki permitiu que a Grã-Bretanha fosse o único país com dois escaladores na final, com Hamish McArthur se juntando a Toby Roberts, de 19 anos, na competição.
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