A equipe austríaca enfrenta um momento delicado na campanha da Fórmula 1 de 2025, especialmente depois de um desempenho fraco no Bahrein, onde Max Verstappen, normalmente o principal nome da equipe, terminou apenas em sexto lugar. Com isso, ele agora está oito pontos atrás de Lando Norris, da McLaren, na classificação dos pilotos.
As dificuldades da Red Bull ficaram ainda mais evidentes, já que a equipe acumula um déficit de 80 pontos em relação à McLaren no campeonato de construtores após apenas quatro etapas — um declínio preocupante para uma escuderia que outrora dominava o grid com autoridade.
Em resposta aos problemas, a liderança da Red Bull, incluindo Christian Horner e Helmut Marko, realizou reuniões internas para avaliar as deficiências do carro e traçar melhorias urgentes. Horner reconheceu que a corrida no Bahrein revelou fragilidades que haviam sido mascaradas em etapas anteriores, especialmente em relação ao manuseio do carro e ao desgaste dos pneus.
Verstappen, visivelmente frustrado, afirmou que "tudo deu errado" e destacou que as falhas do carro ficaram particularmente evidentes no circuito de Sakhir. Sem um companheiro de equipe forte para dividir as responsabilidades, o holandês tem carregado o peso da equipe quase sozinho.
A crise se agravou com a saída de nomes importantes da equipe, como o lendário projetista Adrian Newey, o diretor esportivo Jonathan Wheatley e o chefe de estratégia Will Courtenay. Essas saídas coincidem com a queda de desempenho da equipe.
Embora Verstappen tenha contrato até 2028 e continue leal à Red Bull, Helmut Marko recentemente expressou preocupação com a possibilidade de o piloto deixar a equipe caso não receba um carro competitivo em breve. O desempenho da equipe em Jidá pode ser decisivo tanto para suas chances de título quanto para o futuro de Verstappen na escuderia.
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