Norris liderou a tabela de tempos para a McLaren na segunda sessão de treinos no circuito de Marina Bay, superando Charles Leclerc e Carlos Sainz da Ferrari. Atualmente, Norris está 59 pontos atrás de Verstappen no campeonato de pilotos, e marcou a volta mais rápida sob as luzes noturnas de Singapura, um ponto chave na preparação para a corrida. Verstappen lutou com sua Red Bull, finalizando a sessão 1,294 segundos atrás de Norris, mencionando falta de aderência e excesso de deslizamento. Apesar dos desafios, Norris mostrou-se otimista, chamando a sessão de um bom começo para o fim de semana.
As frustrações de Verstappen também foram além da pista, pois ele foi repreendido mais cedo naquele dia por usar linguagem inapropriada em uma conferência de imprensa. Sua Red Bull carecia da aderência habitual, deixando-o bem distante do ritmo. Enquanto isso, Leclerc, que havia sido o mais rápido no primeiro treino, terminou em segundo lugar, apenas 0,058 segundos atrás de Norris, enquanto Sainz, vencedor em Singapura no ano passado, foi seis décimos mais lento que seu companheiro de equipe. Leclerc reconheceu a necessidade de mais ajustes, especialmente para encontrar o equilíbrio adequado nas classificações.
O segundo carro da McLaren, pilotado por Oscar Piastri, terminou em quinto lugar, logo atrás de Yuki Tsunoda, que mostrou uma grande melhoria, enquanto Daniel Ricciardo, com sua Red Bull, ficou em sexto. George Russell, da Mercedes, e Sergio Perez, da Red Bull, também ficaram entre os 10 primeiros, com Russell sofrendo um pequeno acidente no final da sessão. Lewis Hamilton, quatro vezes vencedor em Singapura, lutou para encontrar ritmo, terminando em 11º, e expressou preocupação por não conseguir chegar ao Q3 nas classificações. Apesar de várias mudanças na configuração do carro, Hamilton sentiu que nenhuma delas melhorou seu desempenho.
A McLaren também chamou a atenção fora da pista, concordando em modificar sua controversa asa traseira depois que outras equipes, especialmente a Red Bull, levantaram preocupações sobre sua legalidade. Embora a FIA tenha declarado que a asa estava em conformidade com os regulamentos, a McLaren ofereceu-se proativamente para fazer pequenos ajustes após discussões com o órgão regulador. A equipe destacou que sua asa traseira passou em todos os testes de flexão e esperava que uma fiscalização semelhante fosse aplicada a outras equipes para garantir a conformidade de suas asas traseiras.
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