A McLaren pediu uma investigação sobre a penalidade imposta a Lando Norris por supostamente ignorar as bandeiras amarelas durante o Grande Prêmio do Catar. O diretor da equipe, Andrea Stella, criticou a decisão de aplicar a penalidade de "stop-and-go" de 10 segundos a Norris, argumentando que foi desproporcional e pouco clara. A penalidade fez Norris perder a segunda posição, caindo para o décimo lugar, e comprometeu o forte desafio da McLaren pelo título de construtores.
A penalidade não afetou apenas a corrida de Norris, mas também teve um impacto significativo na posição da McLaren no campeonato. Com apenas uma corrida restante na temporada, a vantagem da McLaren sobre a Ferrari foi reduzida para 21 pontos, com um máximo de 44 pontos ainda em disputa em Abu Dhabi. Se Norris tivesse mantido sua posição, a McLaren precisaria de apenas alguns pontos na última corrida para garantir o título.
Stella descreveu a penalidade como excessivamente simplista e sugeriu que a FIA pode ter aplicado uma regra sem considerar totalmente o contexto. Ele comparou a decisão a pegar um livro de regras desatualizado, aplicando uma abordagem rígida e sem flexibilidade. Essa observação também refletiu as turbulências recentes dentro da FIA, que viu mudanças na direção das corridas e nos comissários, incluindo a demissão de um comissário sênior na semana passada.
O descontentamento de Stella foi ecoado pelo diretor da Mercedes, Toto Wolff, que também criticou a abordagem da FIA. Wolff pediu uma tomada de decisão mais racional, expressando preocupação de que as ações recentes da entidade não tenham sido logicamente consistentes. A FIA ainda não forneceu uma explicação clara sobre a demissão do diretor de corridas Niels Wittich, que foi substituído por Rui Marques antes do Grande Prêmio de Las Vegas.
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