Lewis Hamilton expressou um forte apoio à realização de uma corrida de Fórmula 1 na África, afirmando que o momento é oportuno para tal evento. Durante o Grande Prêmio da Holanda, o campeão mundial por sete vezes compartilhou seu entusiasmo pelo continente, que tem sido amplamente ignorado no calendário da modalidade. Hamilton enfatizou que a África, uma região rica em recursos e importância cultural, merece ser destacada por meio da Fórmula 1.
Hamilton, que recentemente visitou vários países africanos durante a pausa de agosto do esporte, argumentou que um Grande Prêmio na África não apenas mostraria a grandeza do continente, mas também impulsionaria o turismo e traria uma atenção positiva. Ele observou que já existem circuitos prontos para receber corridas, sugerindo que a inclusão de um deles no calendário da Fórmula 1 poderia ser um passo prático enquanto projetos mais extensos são desenvolvidos.
O retorno da Fórmula 1 à África é um objetivo de longa data desde a última corrida no circuito de Kyalami, na África do Sul, em 1993. No entanto, as limitações financeiras têm sido um obstáculo significativo. Este mês, o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, revelou que Ruanda está ansiosa para sediar uma corrida em um novo circuito permanente, embora as discussões ainda estejam em andamento e devam continuar até setembro.
Hamilton, o primeiro e único piloto negro da Fórmula 1, tem estado ativamente envolvido na promoção desta causa. Ele mencionou seu compromisso em trabalhar nos bastidores com Ruanda e África do Sul para avançar com a ideia. Hamilton elogiou Ruanda como um de seus lugares favoritos e expressou entusiasmo pelo grande interesse da nação em se juntar ao calendário da Fórmula 1.
Durante sua recente viagem à África, Hamilton visitou vários países, incluindo Marrocos, Senegal, Benin, Moçambique e Madagascar, e se encontrou com a agência da ONU para refugiados (ACNUR). Ele descreveu suas experiências como profundamente comoventes, especialmente ao ver os desafios enfrentados pelos deslocados e a importância histórica de lugares como o Senegal. Essas experiências fortaleceram seu compromisso com a defesa da África e moldaram seus futuros esforços.
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