A General Motors confirmou sua entrada na Fórmula 1 para a temporada de 2026, marcando um momento significativo para a gigante automobilística americana. A equipe competirá sob a marca de luxo da GM, Cadillac, e contará com a parceria da TWG, uma organização norte-americana especializada em automobilismo. A aprovação vem após meses de negociações, depois que uma proposta inicial vinculada à Andretti Global foi rejeitada pela F1.
No entanto, um compromisso mais profundo da GM em uma proposta revisada convenceu as entidades reguladoras do esporte a conceder a aprovação. A equipe terá sede em Silverstone, no Reino Unido, com Dan Towriss e Mark Walter como principais investidores, enquanto o ex-piloto de F1 Mario Andretti atuará como consultor.
O presidente da F1, Stefano Domenicali, destacou o forte compromisso da GM como um fator crucial para a aprovação, chamando a entrada da Cadillac de um passo importante na evolução do esporte. A nova equipe se comprometeu a desenvolver seu próprio motor no futuro, em vez de depender dos fabricantes já estabelecidos, conforme as regras obrigatórias de fornecimento de motores.
Além disso, a GM firmou um acordo com a Ferrari para utilizar seus motores enquanto se prepara para sua estreia na F1. Esses fatores, juntamente com uma investigação em andamento do Departamento de Justiça dos EUA sobre a rejeição inicial da candidatura da Andretti, contribuíram para a aprovação da Cadillac. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, descreveu a decisão como um “momento transformador” para a categoria.
A entrada da GM está alinhada com as mudanças regulatórias previstas para a Fórmula 1 em 2026. As novas regras aumentarão significativamente a participação da energia híbrida nos motores e exigirão combustíveis totalmente sustentáveis, atraindo fabricantes focados em avanços tecnológicos. A GM se junta a uma lista crescente de montadoras investindo na F1, incluindo a Ford, que está colaborando com a Red Bull, e a Audi, que adquiriu a Sauber.
A Honda, que havia anunciado sua saída da categoria, decidiu permanecer como fornecedora de motores para a Aston Martin. Enquanto isso, a Renault optou por sair da produção de motores, e sua equipe Alpine usará unidades de potência da Mercedes a partir de 2025.
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