O órgão regulador da Fórmula 1, a FIA, rejeitou as reclamações da Red Bull e da Ferrari sobre a legalidade das asas frontais dos carros da McLaren e da Mercedes. Ambas as equipes expressaram preocupações de que as asas frontais poderiam estar flexionando excessivamente, o que poderia violar os regulamentos. No entanto, a FIA confirmou que todas as asas frontais atuais estão de acordo com as regras de 2024, respondendo à questão levantada após o Grande Prêmio da Itália.
As preocupações da Red Bull e da Ferrari foram reconhecidas pela FIA em resposta às declarações feitas por Christian Horner e Helmut Marko da Red Bull, e por Frédéric Vasseur da Ferrari, após a corrida recente. Horner destacou que, embora os regulamentos sejam claros, cabe à FIA interpretá-los e aplicá-los. Marko enfatizou a necessidade de uma análise detalhada das asas da McLaren e da Mercedes, enquanto Vasseur preferiu discutir o assunto em particular com os responsáveis da FIA.
Apesar das reclamações, nem a Red Bull nem a Ferrari apresentaram uma objeção formal às asas da McLaren e da Mercedes. A discussão sobre essas asas ocorre em meio ao aumento da competitividade da McLaren e da Mercedes, o que intensificou a pressão sobre a Red Bull, que foi a equipe dominante no início da temporada.
Max Verstappen, que não conquistou uma vitória desde o Grande Prêmio da Espanha em junho, admitiu que a situação atual dos dois campeonatos parece irrealista. Com uma vantagem de 62 pontos sobre Lando Norris da McLaren e oito corridas restantes, Verstappen continua na liderança, mas a McLaren está diminuindo a diferença, estando apenas oito pontos atrás da Red Bull na classificação dos construtores.
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