O problema envolve a prancha de madeira localizada no assoalho dos carros, que deve manter uma espessura mínima obrigatória. As equipes frequentemente usam blocos de deslizamento de metal para proteger a prancha contra o desgaste excessivo. No entanto, a FIA focou recentemente nos blocos secundários, que não tinham uma espessura especificada, levando à introdução de novas regras técnicas.
Os ajustes foram feitos após o Grande Prêmio do Brasil, em um esforço da FIA para garantir maior consistência nas regulamentações sobre o desgaste da prancha. No ano passado, Lewis Hamilton (Mercedes) e Charles Leclerc (Ferrari) foram desqualificados em Austin por desgaste excessivo dos blocos de deslizamento, o que aumentou a atenção sobre o cumprimento das normas. O chefe da Ferrari, Fred Vasseur, reconheceu que o design da prancha da equipe havia sido previamente aprovado como legal, mas optou por não contestar a diretiva para manter o foco na disputa pelo campeonato.
Vasseur descreveu a abordagem da FIA como incomum, mas escolheu evitar novas disputas enquanto a Ferrari compete com McLaren e Red Bull pelas posições no campeonato de construtores. O chefe da Mercedes, Toto Wolff, também confirmou que a equipe ajustou o design do assoalho para garantir conformidade com os novos requisitos.
A Alpine também fez ajustes menores em seu carro, como confirmado pelo diretor Oliver Oakes. Essas mudanças destacam a evolução contínua das regulamentações técnicas e a necessidade das equipes de se adaptarem rapidamente para manter o desempenho competitivo dentro das diretrizes estabelecidas.
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