A decisão foi tomada durante uma reunião no Grande Prêmio do Bahrein entre a F1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e os fabricantes de motores da categoria. As discussões reafirmaram o compromisso com as novas regulamentações dos motores híbridos que entrarão em vigor em 2026, que manterão os atuais motores híbridos V6 turbo, mas simplificarão seus sistemas e aumentarão a proporção de potência fornecida pelos componentes elétricos.
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, defendia uma mudança para motores V10 naturalmente aspirados alimentados por combustíveis sustentáveis, mas a maioria dos fabricantes de carros expressou sua preferência por manter o sistema híbrido.
Esses fabricantes deixaram claro que estão comprometidos com as regulamentações híbridas de 2026, que incluirão um aumento no componente elétrico de 20% para cerca de 50%, além do uso de combustíveis totalmente sustentáveis.
Preocupações foram levantadas sobre os efeitos negativos potenciais das novas regulamentações de motores nas corridas, especialmente pela complexidade dos sistemas híbridos e das regras aerodinâmicas necessárias para gerenciar a recuperação de energia.
Apesar dessas preocupações, a reunião concordou em focar no sucesso das regulamentações futuras, mantendo em aberto discussões sobre os caminhos futuros para os motores. Um ponto importante discutido foi a importância contínua da eletrificação e dos combustíveis sustentáveis para moldar o futuro do esporte.
A Audi, que se prepara para entrar na Fórmula 1 em 2026, destacou seu compromisso com as novas regulamentações das unidades de potência, enfatizando os três pilares principais de sua tecnologia: motores altamente eficientes, eletrificação híbrida avançada e o uso de combustíveis sustentáveis. A FIA também reafirmou seu apoio às regulamentações de 2026, observando que essas regras já atraíram novos fabricantes, sinalizando o caminho técnico certo para o futuro do esporte.
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