Montse Tome se pronunciou sobre a controvérsia envolvendo a exclusão de Jenni Hermoso de sua primeira convocação após a final da Copa do Mundo Feminina de 2023, após o escândalo envolvendo o ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales.
Tome negou que a decisão tivesse sido uma punição, afirmando que ela foi tomada com base em fatores esportivos. Hermoso não havia jogado minutos suficientes com seu clube mexicano, o Pachuca, e estava enfrentando uma pressão midiática considerável após o incidente.
Rubiales está atualmente sendo processado por agredir Hermoso com um beijo forçado durante a final da Copa do Mundo, um ato que gerou uma reação global contra o sexismo no esporte.
Os promotores o acusaram de agressão sexual e coação, com pedido de uma sentença de dois anos e meio de prisão. Rubiales, que nega as acusações, classificou o beijo como "um beijo entre amigos" e rejeitou as alegações de coação.
Tome, que assumiu o cargo de treinadora após o desligamento de Jorge Vilda em meio ao escândalo, enfatizou que sua decisão foi tomada para proteger Hermoso da pressão midiática. Ela também destacou que a decisão de excluir Hermoso foi tomada com o melhor interesse da equipe em mente, já que outras jogadoras estavam em melhor forma. Tome assumiu total responsabilidade pela decisão, observando que todas as escolhas de convocação são feitas em consenso com sua comissão técnica.
O processo, que tem atraído grande atenção, continua, com o irmão de Hermoso alegando que Vilda a teria ameaçado com consequências profissionais e pessoais caso ela não participasse de um vídeo minimizando o incidente com Rubiales. Hermoso já voltou a jogar pela Espanha, mas o escândalo continua sendo uma sombra sobre a vitória da equipe na Copa do Mundo.
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