A FIFA revelou na sexta-feira planos para combater o racismo no futebol, introduzindo um gesto de "mãos cruzadas" para os jogadores sinalizarem incidentes de abuso racial aos árbitros. O organismo regulador visa estabelecer o racismo como uma infração específica nos códigos disciplinares de todas as 211 associações membros, com penalidades severas, incluindo a perda de partidas, para os infratores.
Esta iniciativa segue consultas extensas com jogadores que experimentaram discriminação em primeira mão, com Vinicius Junior do Real Madrid e outros falando contra o abuso racial que enfrentam no campo.
Vinicius Junior, entre as figuras de destaque que defendem mudanças, abordou abertamente os insultos racistas que enfrenta ao jogar na LaLiga, expressando como isso afeta sua paixão pelo esporte.
As experiências do jovem ponta brasileiro de 23 anos destacam a necessidade urgente de ação contra o racismo no futebol, ecoada por seu companheiro de equipe Jude Bellingham e outros jogadores de cor que também sofreram abusos semelhantes. Apesar dos apelos por medidas mais fortes, o ceticismo persiste quanto ao compromisso das autoridades em abordar o problema de forma eficaz.
A abordagem multifacetada da FIFA para combater o racismo inclui não apenas regras e penalidades mais rigorosas, mas também a defesa da criminalização do racismo na legislação nacional e a promoção da educação antirracismo em escolas e comunidades.
Além disso, o estabelecimento de um painel dedicado de jogadores contra o racismo destaca o compromisso da organização em monitorar e aconselhar sobre a implementação dessas iniciativas, sinalizando um esforço concertado para combater a discriminação no futebol de forma abrangente.
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