A polêmica em torno do pênalti anulado de Julián Álvarez contra o Real Madrid continua gerando debates. O Atlético de Madrid foi eliminado após perder por 4-2 nos pênaltis, depois de um empate agregado de 2-2 nas duas partidas. A UEFA confirmou que o árbitro Szymon Marciniak tomou a decisão correta ao invalidar o gol, explicando que Álvarez tocou involuntariamente na bola duas vezes após escorregar. O órgão dirigente até divulgou um vídeo para justificar sua posição, destacando que, apesar do contato sutil, a regra exigia a intervenção do VAR.
Apesar de apoiar a decisão, a UEFA reconheceu que a rigidez da regra pode ser um problema e anunciou que discutirá possíveis alterações com a FIFA e a IFAB, os órgãos responsáveis pelas leis do futebol.
Esse reconhecimento sugere que, embora a aplicação da regra tenha sido tecnicamente correta, sua inflexibilidade pode ser revista. O incidente gerou confusão entre os torcedores no estádio, já que o placar chegou a exibir 2-2 antes que o Real Madrid aproveitasse a situação. Jan Oblak manteve viva a esperança do Atlético ao defender o pênalti de Lucas Vázquez, mas Marcos Llorente desperdiçou sua cobrança ao acertar o travessão, permitindo que Antonio Rüdiger garantisse a vitória do Real Madrid.
O técnico do Atlético, Diego Simeone, expressou sua frustração com a decisão, questionando se realmente houve um segundo toque na bola. Em sua coletiva de imprensa, ele afirmou nunca ter visto um pênalti anulado pelo VAR dessa maneira e esperava que a decisão tivesse sido bem fundamentada.
Com a UEFA considerando uma revisão da regra, o debate sobre a necessidade de uma aplicação tão rigorosa permanece em aberto, alimentando discussões sobre como as leis do futebol devem evoluir.
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