Ferguson, que tem sido uma figura proeminente na tribuna do Old Trafford por muitos anos, encerrará seu papel de embaixador depois de assinar um contrato com o clube em 2013, ganhando aproximadamente £2,16 milhões ($2,82 milhões) anualmente.
De acordo com uma fonte do clube, a decisão de encerrar o contrato foi amigável, já que Ferguson, agora com 82 anos, está buscando reduzir seus compromissos, mantendo-se bem-vindo no clube.
A rescisão do contrato de Ferguson ocorre em meio a cortes de empregos generalizados no Manchester United, parte de uma estratégia mais ampla para conter despesas, uma vez que o clube tem enfrentado perdas financeiras por um longo período. Ele deve oficialmente deixar seu cargo de embaixador ao final da temporada atual.
Sua gestão foi marcada por um sucesso sem precedentes, levando a equipe a conquistar impressionantes 38 troféus, incluindo 13 títulos da Premier League e duas vitórias na Liga dos Campeões antes de se aposentar em 2013.
Atualmente, o Manchester United ocupa a 14ª posição na tabela da Premier League, após uma decepcionante 8ª colocação na temporada passada. Apesar de ter investido mais de £200 milhões em novos jogadores durante a intertemporada, o clube continua a lutar sob a gestão de Erik ten Hag, que supervisionou um total de gastos de cerca de £600 milhões em transferências desde sua nomeação antes da temporada 2022-23.
O impacto das medidas de corte de custos sobre outros embaixadores do clube, como os ex-jogadores Andy Cole, Park Ji-sung, Dwight Yorke, Denis Irwin e Bryan Robson, permanece incerto. A decisão de se separar de Ferguson gerou reações fortes de ex-jogadores, com Eric Cantona a chamando de "escandalosa" e Rio Ferdinand enfatizando que "ninguém está a salvo" no Manchester United.
Tanto Cantona quanto Ferdinand, que jogaram sob o comando de Ferguson, expressaram seu descontentamento nas redes sociais, destacando o respeito e a lealdade duradouros que os fãs e os ex-jogadores têm pelo lendário treinador.
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