As Super Águias garantiram sua vaga na final da Copa Africana após uma vitória dramática nos pênaltis por 4 a 2 contra a África do Sul, após um empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Este foi o oitavo aparecimento da Nigéria na final do torneio, o primeiro desde a campanha vitoriosa de 2013.
O momento decisivo ocorreu aos 86 minutos, quando o gol de Victor Osimhen foi inicialmente permitido, mas depois anulado pelo VAR devido a uma falta em Percy Tau. Thibhu Mukuana converteu um pênalti, empatando para a África do Sul e levando o jogo para a prorrogação.
O VAR continuou desempenhando um papel crucial na prorrogação, com Grant Kakana da África do Sul recebendo um cartão vermelho após intervenção do VAR. O jogo acabou indo para uma disputa de pênaltis, onde a Nigéria emergiu vitoriosa por 4 a 2, garantindo seu lugar na final. Apesar da ausência de Osimhen, que foi substituído mais cedo, as Super Águias mostraram resiliência, com o goleiro Stanley Nwabili fazendo defesas cruciais.
Na outra semifinal, a Costa do Marfim garantiu seu lugar na final ao derrotar a RD Congo por 1 a 0. O atacante do Borussia Dortmund, Sebastian Haller, marcou um gol espetacular de bicicleta aos 65 minutos em sua primeira titularidade no torneio. A Costa do Marfim, como país anfitrião, chega à final pela primeira vez em 18 anos e enfrentará a Nigéria pelo título. As duas equipes já se enfrentaram na fase de grupos, com vitória por 1 a 0 da Nigéria.
A força defensiva da Nigéria, sofrendo apenas um gol em cinco jogos, foi um fator-chave em sua jornada até a final. As Super Águias mostraram resistência e determinação, superando o drama do VAR e os desafios.
A disputa de pênaltis viu o defensor Ole Ayana como o único nigeriano a errar, enquanto o goleiro Nwabili fez defesas cruciais. A Costa do Marfim, sob o comando do técnico Amars Fay, experimentou uma reviravolta significativa e agora está a uma vitória de conquistar o troféu em casa.
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