Sir Jim Ratcliffe, co-proprietário do Manchester United, manifestou frustração com as regulamentações da UEFA sobre a propriedade de múltiplos clubes, as quais ele afirma terem prejudicado a capacidade do clube de contratar um jogador de seu outro clube, o Nice, na Ligue 1. A empresa de Ratcliffe, INEOS, adquiriu o Nice em 2019 antes de obter uma participação minoritária no Manchester United mais cedo neste ano. Apesar das regras da UEFA permitirem transferências entre clubes sob a mesma propriedade, surgem complicações quando ambos os clubes se qualificam para competições da UEFA, como a Liga Europa.
As regulamentações da UEFA estipulam que nenhum indivíduo ou entidade pode exercer influência decisiva sobre mais de um clube participante em competições da UEFA. Esta restrição teria afetado os esforços do Manchester United para contratar o defensor do Nice, Jean-Clair Todibo, levando Ratcliffe a criticar a injustiça percebida dessas restrições em uma entrevista ao Bloomberg.
Diante desses desafios regulatórios, Ratcliffe reafirmou seu apoio ao técnico do Manchester United, Erik ten Hag, sinalizando continuidade após uma temporada turbulenta marcada por um final decepcionante na Premier League, mas uma campanha bem-sucedida na Copa da Inglaterra. Ratcliffe enfatizou a importância de promover um ambiente de apoio e competitividade no clube para restaurar seu status no futebol inglês e europeu.
Além disso, Ratcliffe demonstrou ceticismo em relação às propostas de reformas regulatórias no futebol pelo Partido Trabalhista, que visam impor controles financeiros mais rígidos aos clubes. Ele também criticou o próximo teste da Premier League do "ancoramento de cima para baixo", um sistema de limite de gastos, argumentando que tais medidas poderiam prejudicar a capacidade dos grandes clubes de competir globalmente contra equipes poderosas como Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique e PSG.
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