A LaLiga tomou medidas contra o comportamento racista e xenófobo dirigido ao defensor do Sevilla, Marcos Acuña, e ao treinador Quique Sánchez Flores, durante a partida de sábado contra o Getafe, apresentando uma queixa oficial à Comissão Anti-Violência e ao Comitê de Competição da Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
O jogo foi temporariamente interrompido aos 68 minutos de acordo com o protocolo anti-racismo da LaLiga, com insultos racistas resultando em um aviso no estádio, conforme observado no relatório do árbitro.
O técnico do Sevilla, Sánchez Flores, abordou o problema durante a coletiva de imprensa pós-jogo, revelando que ele foi alvo de comentários pejorativos, incluindo ser chamado de "cigano" por uma parte dos torcedores durante o encontro.
Além disso, a partida testemunhou outro incidente perturbador quando o goleiro do Rayo Majadahonda, Cheikh Sarr, recebeu um cartão vermelho por confrontar um torcedor que supostamente o insultou racialmente durante um jogo da terceira divisão contra o Sestao River.
A recusa do Majadahonda em continuar o jogo após o cartão vermelho destacou ainda mais a gravidade da situação.
Esses incidentes preocupantes ocorreram pouco depois da partida da Espanha contra o Brasil no estádio Bernabéu, que visava conscientizar sobre o racismo no futebol.
O atacante do Real Madrid, Vinícius Júnior, que tem sido alvo de abusos racistas desde sua chegada à Espanha, expressou solidariedade às pessoas afetadas pelo racismo, incluindo Sarr, Acuña e Sánchez Flores.
Sarr elogiou Vinícius por sua posição firme contra o racismo, enfatizando a importância da unidade na luta contra a discriminação, enquanto Vinícius reiterou seu compromisso de combater o racismo no futebol.
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