A FIFA deverá anunciar na quarta-feira que a Arábia Saudita será a sede da Copa do Mundo de 2034, enquanto a candidatura conjunta do Marrocos, Espanha e Portugal, que inclui jogos na América do Sul, sediará a Copa do Mundo de 2030. As decisões serão tomadas durante um Congresso virtual da FIFA, onde os resultados devem ser unânimes, já que não há outras candidaturas concorrendo pelos direitos de hospedagem de ambos os torneios.
Para a Copa do Mundo de 2034, a política de rotação da FIFA limitou as candidaturas à Ásia e Oceania, uma vez que o torneio de 2026 ocorrerá na América do Norte com 48 equipes. A Arábia Saudita se tornou o único candidato após a Austrália e a Indonésia retirarem o interesse, após um curto período de submissão no ano passado.
A região do Golfo sediará a Copa do Mundo novamente apenas dois anos após o Qatar ter realizado o evento de 2022, uma decisão que gerou preocupações sobre o histórico de direitos humanos do reino. Críticos acusam a Arábia Saudita de usar o esporte para desviar a atenção de suas políticas controversas.
Os direitos de sediar o torneio foram concedidos à Arábia Saudita, apesar dos desafios logísticos, incluindo a falta de estádios suficientes, com apenas dois estádios capazes de abrigar 40.000 espectadores, enquanto a FIFA exige 14. O calor intenso do verão na região pode levar a uma mudança no calendário do torneio, já que a Copa do Mundo de 2022 no Qatar ocorreu mais tarde no ano. Além disso, o timing do Ramadã em dezembro de 2034 apresenta complicações adicionais. A situação dos direitos humanos, incluindo execuções em massa e restrições às mulheres, deve ser um tema de discussão importante novamente.
Enquanto isso, a Copa do Mundo de 2030 será um evento histórico, marcando o centenário da primeira edição do torneio no Uruguai. A candidatura conjunta do Marrocos, Espanha e Portugal é a única que resta para o torneio de 2030, com todas as outras propostas desmoronando.
A proposta inclui jogos em três continentes, com a América do Sul recebendo três partidas no Uruguai, Argentina e Paraguai. Embora a Ucrânia tenha sido inicialmente parte da candidatura, foi posteriormente retirada, e o Marrocos se juntou à Espanha e Portugal em uma proposta única e sem precedentes para o torneio.
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