O atacante do Rangers, Cyriel Dessers, expressou sua frustração após um pênalti ser negado em sua equipe na derrota por 2–0 para o Athletic Club, afirmando que o defensor envolvido reconheceu seu erro após a partida. Dessers ficou visivelmente irritado quando o árbitro Irfan Peljto optou por não marcar o pênalti, apesar de um claro puxão de camisa de Dani Vivian dentro da área.
Mesmo após a revisão do VAR, os oficiais da UEFA mantiveram a decisão, alegando que não houve falta, o que gerou indignação de comentaristas e ex-jogadores. Dessers compartilhou seu lado da história em uma entrevista pós-jogo com a TNT Sports, onde descreveu o momento decisivo.
"A bola desvia para a área, e eu corro atrás dela, pensando que conseguiria alcançá-la. Então, meu camisa foi puxada. Mesmo que haja alguma dúvida, basta olhar para a camisa", disse ele. Ele enfatizou a evidência clara, acrescentando: "Se há um rasgo assim, com certeza algo aconteceu."
Dessers explicou que não é possível rasgar uma camisa sem motivo, especialmente dentro da área. "Você não pode rasgar uma camisa em campo, muito menos na área. Aquilo mudou o jogo", afirmou, sublinhando sua incredulidade com a decisão do árbitro em não marcar o pênalti.
Para sua frustração, Dessers recebeu um cartão amarelo de Peljto por retornar ao campo após trocar sua camisa rasgada. "Não tenho explicação para isso", disse ele. No entanto, mencionou que o árbitro mostrou alguma compreensão depois. "Depois, o árbitro foi gentil comigo e mostrou um pouco de compaixão", comentou.
O jogador de 30 anos revelou que Vivian, o defensor envolvido, admitiu mais tarde que cometeu a falta. "Eu conversei com o defensor, e ele admitiu que era pênalti. Todo mundo viu o que aconteceu", disse Dessers.
A controvérsia sobre a decisão reacendeu o debate sobre a consistência do VAR nas competições europeias. Dessers também mencionou outro possível pênalti no segundo tempo envolvendo um toque de mão. Apesar da decepção, ele refletiu sobre a derrota da equipe, afirmando: "Isso é o futebol. Hoje não tivemos sorte, mas precisamos seguir em frente".
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