A jornada da Argentina até a final da Copa América tem sido marcada por desafios mais do que por facilidades, de acordo com o treinador Lionel Scaloni, que elogiou sua equipe após a vitória por 2-0 na semifinal contra o Canadá na terça-feira. Apesar do jogo combativo e da abordagem física do Canadá, classificado em 48º no mundo, a superioridade da Argentina prevaleceu no dia.
Julian Alvarez e Lionel Messi balançaram as redes, garantindo o lugar da Argentina em sua terceira final consecutiva de um torneio importante, após os triunfos na Copa do Mundo de 2022 e na Copa América de 2021. Scaloni enfatizou a dificuldade de alcançar outra final, destacando os altos padrões que eles se esforçam para manter.
"Esta edição da Copa América poderia marcar a última oportunidade para vários membros seniores da equipe adicionarem um troféu à sua coleção com a seleção nacional", reconheceu Scaloni, apontando para aposentadorias iminentes como a intenção declarada de Angel Di Maria de se afastar do futebol internacional após o torneio.
Em relação a Messi e ao veterano defensor Nicolas Otamendi, ambos próximos do fim de suas carreiras, Scaloni expressou uma posição de apoio, afirmando que são bem-vindos para continuar enquanto desejarem. Ele enfatizou a importância de permitir que jogadores como Di Maria e Messi aproveitem seus momentos sem decidir prematuramente seus futuros.
Olhando para a final, a Argentina poderá enfrentar o Uruguai, que os derrotou recentemente em uma eliminatória da Copa do Mundo, ou a Colômbia, atualmente desfrutando de uma sequência de 27 jogos sem derrotas sob o comando do técnico Nestor Lorenzo. Scaloni reconheceu as forças de ambas as equipes, mas absteve-se de favorecer qualquer uma como adversária potencial, reconhecendo os desafios que cada uma representa.
"Nós enfrentamos partidas difíceis contra o Uruguai e potencialmente a Colômbia", refletiu Scaloni, preparando a Argentina para mais um teste formidável em sua busca pela glória na Copa América.
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