A campeã africana dos Jogos na categoria leve, Cynthia Ogunsemilore, rejeitou firmemente as recentes acusações de doping que lançaram uma sombra sobre suas aspirações olímpicas.
A Agência Internacional de Testes (ITA) suspendeu provisoriamente Ogunsemilore após ela ter testado positivo para furosemida, um diurético proibido, comumente usado como agente mascarador. A amostra em questão foi coletada na sexta-feira, 26 de julho.
Ogunsemilore, uma promissora canhota e uma das principais esperanças africanas para os Jogos Olímpicos de Paris, rejeitou categoricamente as acusações. Em uma entrevista por telefone de Paris, ela declarou: “Isso parece um esquema para manchar minha imagem e me negar a chance de ganhar uma medalha de ouro olímpica.”
“Nunca usei doping em minha vida. Talvez tenham confundido minha amostra com a de outra pessoa, mas não era eu.”
Apesar da suspensão provisória, Ogunsemilore permanece na Vila Olímpica, preparando-se para combater as acusações.
Ela solicitou um novo teste para limpar seu nome, expressando confiança em sua inocência.
“Querem arruinar minha carreira,” disse ela. “Ainda estou na Vila Olímpica, e esta noite haverá uma audiência durante a qual explicarei que não tomei nada. Eles podem me testar novamente para provar que estão errados.”
Adura Olalehin, o treinador da Nigéria em Paris e ex-medalhista de bronze na categoria leve dos Jogos da Commonwealth de 2006, ainda não comentou sobre a situação. Fontes sugerem que ele está trabalhando incansavelmente para apoiar Ogunsemilore e demonstrar sua inocência.
O resultado da audiência e dos testes subsequentes determinará se Ogunsemilore poderá continuar sua busca pela medalha de ouro olímpica.
Seus apoiadores em casa e em todo o continente aguardam os resultados, esperando uma resolução que permita a essa talentosa boxeadora mostrar suas habilidades no palco mundial.
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