William Maunsell, da Irlanda, e Ashley Paulson, dos Estados Unidos, conquistaram a vitória nas corridas masculina e feminina do Great World Race na Antártida na quinta-feira, estabelecendo novos recordes de maratona para o continente mais ao sul. Maunsell cruzou a linha de chegada com um tempo impressionante de 2 horas, 38 minutos e 42 segundos, superando o recorde anterior em quase 15 minutos. Apesar das condições congelantes, Maunsell achou a segunda parte do percurso mais favorável, onde pôde ganhar tempo com a ajuda de uma seção de descida e um vento a favor.
Paulson triunfou na corrida feminina, completando a maratona em 3 horas, 18 minutos e 2 segundos, quebrando o recorde anterior por quase 30 minutos. Expressando sua empolgação, Paulson descreveu o evento como um sonho de infância realizado. Ela havia imaginado correr ao redor do mundo, e participar do Great World Race deu a ela a oportunidade de vivenciar essa visão em primeira mão.
O Great World Race, que conta com 54 participantes de 15 países, tem como objetivo completar sete maratonas em sete continentes em uma semana. Após a Antártida, o evento continuará em Cape Town, na África do Sul, com corridas programadas em cidades como Perth, Istambul e Miami. A competição é especialmente desafiadora devido ao intenso deslocamento entre os eventos, o que aumenta a dificuldade de correr uma maratona por dia.
O diretor da corrida, David Kelly, destacou as dificuldades adicionais que os competidores enfrentam devido aos constantes deslocamentos e à falta de sono, enfatizando que a combinação de desafios físicos e logísticos torna a corrida muito mais difícil do que uma maratona tradicional. No entanto, Kelly observou que suportar essas dificuldades traz, finalmente, um senso de realização e reconhecimento para aqueles que perseveram.
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