O painel de investigação estabelecido para abordar a exposição negativa da equipe da Nigéria nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 recomendou o pagamento de 8 milhões de nairas (5.000 dólares) como compensação simbólica a Favour Ofili.
O comitê foi criado pelo então Ministro do Desenvolvimento Esportivo, John Enoh, para investigar a atuação escandalosa da Nigéria nos Jogos Olímpicos.
De acordo com o presidente do comitê, Mumini Alao, o relatório foi entregue a Enoh em 22 de outubro, e o novo presidente da Comissão Nacional de Esportes, Shehu Dikko, aprovou sua divulgação.
Em um grande escândalo, a atleta nigeriana Ofili foi impedida de competir nos 100 metros femininos nos Jogos Olímpicos, apesar de ter se qualificado para o evento.
Em um documento de 54 páginas, o comitê destacou as evidências conflitantes sobre a omissão de Ofili do evento, apontando possíveis falhas por parte dos oficiais da Federação de Atletismo da Nigéria (AFN) e do Comitê Olímpico da Nigéria (NOC).
O comitê afirmou que a secretária-geral da AFN, Rita Mosindi, e o diretor técnico, Samuel Onikeku, deveriam ser sancionados por seus papéis na omissão de Ofili, e aconselhou a atleta a melhorar sua conduta.
O comitê também recomendou um código de governança para o NOC e para o Ministério dos Esportes (agora NSC).
Ele exigiu um pedido de desculpas da ciclista Ese Ukpeseraye, que causou indignação pública.
Ela revelou que foi resgatada pelos alemães em um de seus eventos porque não tinha a bicicleta apropriada para participar.
O comitê aconselhou o governo federal a fornecer melhor e mais pontual financiamento para os atletas e pediu melhorias nos testes para substâncias que melhoram o desempenho.
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