Calvin Kiptum, o detentor do recorde de maratona que estava a apenas 36 segundos de quebrar a barreira das duas horas, tragicamente perdeu a vida em um acidente de carro, deixando a comunidade atlética chocada.
A carreira meteórica de Kiptum durou apenas 14 meses, marcada por vitórias na Maratona de Chicago e na Maratona de Londres, mas ele perdeu a oportunidade de competir nas Olimpíadas. Seu sonho de enfrentar Eliud Kipchoge nos Jogos Olímpicos de Paris chegou a um fim abrupto com sua morte prematura.
A cena atlética queniana lamenta a perda de uma estrela promissora, sendo esta a terceira morte não natural de um atleta proeminente do país no século XXI. Kiptum, renomado por suas habilidades excepcionais de corrida, tinha uma rotina de treinamento única, percorrendo aproximadamente 350 quilômetros por semana sem pausas.
Seu treinador, Jarvis Khakizimana, também perdeu a vida no trágico acidente, destacando o profundo impacto da morte de Kiptum na comunidade atlética.
A abordagem de Kiptum ao treinamento, dedicação e capacidade de se adaptar a condições desafiadoras o destacavam. Apesar de enfrentar uma doença antes da Maratona de Chicago, ele decidiu participar e alterou suas táticas durante a corrida, correndo sozinho e visando quebrar o recorde mundial com um tempo de 2:00:35 horas.
As comparações com a dominação de Usain Bolt no atletismo destacam as realizações excepcionais de Kiptum, com especialistas como Gazzacho Youssef considerando-o a epítome da perfeição na corrida de longa distância.
Enquanto o mundo do atletismo enfrenta a perda de Calvin Kiptum, especulações surgem sobre seu possível sucessor. Alguns sugerem Jacob Kiplimo, de Uganda, detentor do recorde mundial da meia-maratona, como alguém que pode preencher o vazio deixado por Kiptum.
No entanto, o legado de Kiptum, interrompido em seu auge, deixa uma marca indelével no esporte, e suas conquistas são um testemunho de seu talento extraordinário e dedicação.
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