O corredor queniano de longa distância Kibiwott Kandie, de 28 anos, foi suspenso pela Unidade de Integridade do Atletismo Mundial (AIU) por não cumprir as regras de controle antidoping. O ex-recordista mundial dos 10 km e medalhista de bronze nos 10.000 metros nos Jogos da Commonwealth é acusado de evitar, recusar ou não se submeter à coleta de amostras para testes.
Caso seja considerado culpado, Kandie pode ser suspenso por quatro anos, o que representaria um grande revés para um atleta que quebrou o recorde mundial da meia maratona em Valência, em 2020, com um tempo de 57min32s.
A suspensão de Kandie ocorre em meio a uma série de casos de doping entre atletas quenianos. Em fevereiro de 2024, Michael Saruni, ex-recordista africano indoor dos 800 metros, foi banido por quatro anos após supostamente enviar um impostor para realizar um teste antidoping em seu lugar.
Da mesma forma, Rhonex Kipruto, outro ex-recordista mundial dos 10 km, foi suspenso até 2029 devido a irregularidades em seu Passaporte Biológico de Atleta, que a AIU determinou serem causadas pelo uso de substâncias proibidas.
Apesar da suspensão, Kandie teve uma carreira de destaque, conquistando a medalha de prata no Campeonato Mundial de Meia Maratona de 2020, atrás do ugandês Jacob Kiplimo. Ele também obteve vitórias em corridas de rua e meias maratonas em países como Brasil, República Tcheca, Turquia e Emirados Árabes Unidos. Com a investigação em andamento, seu futuro no atletismo permanece incerto.
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