A Etiópia demonstrou sua dominância na maratona de Berlim, realizada no domingo, ao garantir vitórias em ambas as corridas, masculina e feminina, com corredores etíopes ocupando cinco das seis posições do pódio. Milkesa Mengesha, de 24 anos, triunfou na prova masculina, superando o queniano Cybrian Kotut por apenas cinco segundos. O tempo de chegada de Mengesha foi de duas horas, três minutos e 17 segundos, à medida que ele se distanciou na reta final. Em terceiro lugar ficou o etíope Haymanot Alew, enfatizando ainda mais a força da Etiópia na maratona.
Na corrida feminina, Tigist Ketema, de 26 anos, saiu vitoriosa, completando a prova em duas horas, 16 minutos e 42 segundos. Ela terminou com mais de duas minutos de vantagem sobre suas compatriotas Mestawot Fikir e Bosena Mulatie. Embora o tempo de Ketema tenha sido cinco minutos mais lento do que o recorde mundial feminino estabelecido por Tigist Assefa na maratona do ano passado, ainda assim é o terceiro melhor tempo na história do evento. A britânica Calli Hauger-Thackery foi a primeira europeia a cruzar a linha de chegada, garantindo a sétima posição com um tempo de 2:21:24, marcando uma das performances mais rápidas de maratona por uma mulher britânica.
A maratona, agora em seu 50º ano, teve várias ausências notáveis, incluindo o queniano Eliud Kipchoge, cinco vezes vencedor e ex-recordista, que triunfou em 2022. Na corrida masculina em cadeiras de rodas, o suíço Marcel Hug conquistou a vitória em uma hora, 27 minutos e 18 segundos, com o britânico David Weir terminando em segundo lugar, a um minuto e 47 segundos de diferença. Apesar da ausência de alguns grandes nomes, o evento continuou a exibir talentos excepcionais e um espírito competitivo.
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