Eilish McColgan definiu sua meta de bater o recorde britânico de maratona de Paula Radcliffe, mas ela admite que isso não acontecerá em sua estreia. A atual campeã dos 10.000 metros dos Jogos da Commonwealth competirá em sua primeira maratona no Maratona de Londres em abril, dois anos após a data originalmente planejada. No entanto, lesões a impediram de correr em 2023, e McColgan acredita que apressar sua preparação para a maratona contribuiu para essas lesões, que a afastaram por quase seis meses.
A atleta de 34 anos reconhece que é irrealista bater o recorde de Radcliffe, de duas horas, 15 minutos e 25 segundos, em sua primeira tentativa. "Simplesmente não vai acontecer", disse McColgan. Embora ela ainda esteja confiante em seu potencial futuro, está abordando sua jornada na maratona como um projeto a longo prazo. Ela pretende ir mês a mês, focando em melhorias graduais, ao invés de apressar seu progresso.
Antes de sua lesão, McColgan estava na melhor forma de sua carreira, tendo recentemente quebrado o recorde britânico de 21 anos de Radcliffe nos 10.000 metros e melhorado seu recorde pessoal em meia maratona em Berlim. Após a cirurgia no joelho, ela direcionou sua atenção para as corridas de estrada, mas ainda mantém o foco nos Jogos da Commonwealth de 2026, em Glasgow, embora não haja provas de estrada programadas. Seus objetivos a longo prazo incluem se destacar na maratona, enquanto continua a melhorar em distâncias mais curtas.
Refletindo sobre 2023, McColgan destaca as lições aprendidas com seus contratempos e a importância de adotar uma abordagem cuidadosa em seus treinos. Ela está comprometida em construir sua carreira com uma visão de longevidade e acredita que ainda pode alcançar sua melhor forma no próximo ciclo olímpico. Embora a maratona seja um projeto futuro, McColgan está determinada a aprender e crescer ao longo do processo, esperando eventualmente reduzir a distância até os tempos de elite na maratona.
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