A corredora de 28 anos fez parte da equipe britânica de revezamento 4x100m que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris 2024. A Grand Slam Track, lançada em junho de 2024 pela lenda americana do sprint Michael Johnson, tem como objetivo reunir os melhores corredores do mundo e oferece um prêmio de 100.000 dólares (aproximadamente 78.683 libras) para seus eventos.
A liga, que começará em abril de 2025, contará com um fundo de premiação de 12,6 milhões de dólares (9,9 milhões de libras), distribuídos em quatro eventos. Neita se junta a outros atletas britânicos, como Josh Kerr, corredor de 1500m, e Matthew Hudson-Smith, estrela dos 400m, ambos medalhistas de prata em Paris, como participantes confirmados. A competição também contará com grandes talentos internacionais, como a campeã mundial dos 800m do Quênia, Mary Moraa, e Salwa Eid Naser, do Bahrein, que conquistou a medalha de prata nos 400m nas Olimpíadas de Paris.
Neita expressou seu entusiasmo por ser a primeira mulher britânica a ingressar na liga, destacando a emoção de competir em um novo formato que permite aos atletas correrem duas vezes em um único fim de semana. Ela descreveu a oportunidade como uma maneira empolgante de competir no mais alto nível e trazer nova energia ao esporte. A Grand Slam Track realizará quatro encontros anuais, sendo dois nos Estados Unidos, onde 48 atletas contratados competirão em várias provas.
O crescente debate sobre os prêmios em dinheiro no atletismo foi reforçado pelo anúncio da World Athletics em abril, no qual os atletas olímpicos receberão prêmios em dinheiro, e pela criação de um novo campeonato global em 2026, onde os medalhistas de ouro ganharão 150.000 dólares (118.000 libras). Michael Johnson, defensor da melhoria na compensação dos atletas, afirmou que a estrutura anterior do esporte não havia recompensado os atletas pelos riscos que corriam ao competir no mais alto nível.
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